sexta-feira, 1 de junho de 2012

Coletânea dos (piores) tweets sobre o Lanterna Verde gay.

A DC Comics acabou de divulgar que o Alan Scott, o Lanterna Verde da era de ouro dos quadrinhos, é gay. Vale lembrar que Alan nada tem a ver com a Tropa dos Lanternas Verdes, Hal Jordan, John Stewart, ou outros apresentados ao grande público, seja pelo cinema ou pelo desenho animado. Até tinha a ver. Mas na nova cronologia da editora, não tem mais. E isso é um ponto importante. A DC Comics está reiniciando toda a sua cronologia, mudando conceitos, origens e até mesmo, olha só, orientação sexual e etnia de alguns personagens.
Mas, o mais impressionante foi a reação do público leigo (ou seja, o que não sabe nada do assunto). Porque, ninguém se deu ao trabalho de pesquisar um pouco e saber de que Lanterna Verde a notícia tratava. E mais ainda, diversos comentários grosseiros e "homofóbicos" (não gosto do termo, não sei dizer exatamente por quê). Então, aí vai uma coletânea de tweets em relação à grande notícia do dia:



Porque ele só compra comics com heróis brancos e heteros.


Nossa, vou morrer de vergonha!


  
A informada, sabendo diferenciar os LVs. E... TÁ NA MODA?! Uót? 
Mas o melhor é o outro comentário.



Essa tá sabendo legal.

Ele continua parecendo homem pra mim:


Parabéns, senhor bem informado.


Porque ser gay é um castigo. 


HEIN?!


 
Essa é realmente fã de quadrinhos e tá sabendo tudo.

Claro, ninguém liga pra você, então você pode mudar de orientação sexual à vontade.


Esse é o John Stewart, meu caro.... como é mesmo seu nome?!

 
 Esse é o comentário que mais me preocupa. Primeiro: criança não lê a linha principal da DC. A grande parte do público é de jovens e "pós-jovens". Mas, mesmo se o público fosse, de fato, infantil, não seria bom que, junto com a grande maioria de heróis heteros, houvesse um gay pra mostrar que o que importa não é a orientação sexual, mas sim o senso de justiça/índole/caráter da pessoa? Pra, quem sabe, as crianças, que nascem sem preconceito, não crescerem com preconceitos, como o dessa pessoa? 

Fim do show de horror. É isso.

sábado, 27 de agosto de 2011

SdMV pt5 - A Internet

A Internet

Deu pra perceber que praticamente minha infância toda teve Cavaleiros do Zodíaco. A pré-adolescência/adolescência não poderia ser diferente. Lembro de, com ajuda de duas amigas, fazer o meu Flogão. No começo não sabia do que postar e dei o nome de “superbebefraldinha” (“inspirado” no livro da série do Capitão Cueca – nome do primeiro flogão cuja senha eu perdi e não recuperei – “Super Bebê Fraldinha”). Com o tempo comecei a postar exclusivamente sobre Cavaleiros do Zodíaco. E comecei a fazer um punhado de amigos lá. Lembro as parcerias, os mais de 10 comentários, que pareciam milhões, do internetês, as fanfics conjuntas, um bom tempo quando eu só usava a internet pra isso e pra conversar no ICQ e posteriormente no MSN. Postava fanarts, Super Deformeds, Montagens (que eu tava começando a aprender a fazer), gifs com cenas da Saga de Hades, que estava começando a ser lançada em anime no Japão. Eu tinha uma pasta CHEIA de imagens. Eram gigabytes de imagens de Cavaleiros do Zodíaco.

O tempo do Flogão passou, mas já tinha Orkut, msn, o “Episódio G” já estava sendo publicado fazia um tempo (e quase saindo de circulação). Mas eu ainda lia o CavZodíaco, fazia vídeos com os gifs que achava, em parceria com um amigo que manjava muito mais de movie maker que eu além de ter mais músicas no pc. Falando em músicas, a primeira música que baixei num daqueles programas cheios de vírus (nem lembro o nome, mas não era o KazaA), foi Pegasus Fantasy. No media player, “Chikyuugi”, abertura da Saga de Hades: Santuário, tem o nome de “Shareaza Partial mp3 preview” por causa do programa que eu usava na época (que substituiu aquele primeiro).

No Orkut, participava de comunidades com altas discussões psicológicas dos personagens, com pesquisas sobre mitologia, física, história e o que mais fosse possível pra comprovar como o tal personagem era complexo, forte e o que mais o autor do tópico quisesse provar. Nunca consegui fazer um post do tipo, mas vivia comentando e discutindo lá. As eternas brigas entre Sagazes (fãs do Saga de Gêmeos) e os Shaketes (ou Shakretes – fãs do Shaka de Virgem) eram bem divertidas. Lá também participava de uma comunidade onde rolava uma fanfic conjunta. A do Darth Shaka. Era bem divertido.

Hoje ainda tenho uma amiga do tempo do Flogão (e da comunidade do Darth Shaka), que é a Mari. A única chance que a gente teve de se ver que foi no Anime Friends 2007, não deu certo. Estávamos nós dois lá, mas no meio daquela multidão, nada de a gente se encontrar. E hoje, no tumblr, vejo o pessoal postando altas coisas e me lembro daqueles tempos que eu fazia praticamente o mesmo.





Vídeo feito com o Raphael, naquela época, usando gifs de cenas que eram inéditas.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

SdMV pt4 - O Anime



Quando o anime começou a passar no Cartoon Network, eu não conseguia assistir sempre. Pegava no máximo fim de episódios, porque tinha aula de inglês bem no horário. Não lembro direito, mas, diferente de outros animes que passavam a tarde em outros tempos, (como Sailor Moon, Sakura, Pokemon, Digimon, Medabots...) eu não acompanhei diariamente Cavaleiros (nos dias que não tinha aula). Até hoje nunca assisti todos os episódios. Na verdade, quase nenhum. Por isso, ao invés de reler o mangá, resolvi assistir o anime.

Depois começou a passar de madrugada. Quando conseguia ficar acordado, assistia. Lembro também de uma vez que peguei emprestada uma fita com todos os episódios da Saga de Poseidon gravados e de assistir comendo ovo de páscoa.

Hoje estou assistindo no computador pra completar esse vazio que eu tenho de nunca ter assistido a série inteira.

Recentemente, comprei os DVDs com Lost Canvas completo, mas falta assistir.

sábado, 30 de julho de 2011

SdMV pt3 - O mangá


Em dezembro de 2000, o mangá começou a ser publicado pela Conrad junto com Dragonball (que eu assistia – acho que já era o Z que passava). Em janeiro, passando as férias em Ubatuba, já sabendo do lançamento, meu irmão tanto fez (e eu insisti um pouco), que acabaram comprando a segunda edição para nós. Não entendi NADA. Até porque comecei a ler o mangá ao contrário. Só depois aprendi o sentido da leitura e, ainda assim, não entendi muita coisa, mas queria saber mais.

Eu lia e relia todas as edições, brincava ainda mais de Cavaleiros, fiquei apaixonado pela série. Um tempão depois na primeira de duas edições do evento “Anime in Vale” aqui em Taubaté, meu irmão comprou a primeira edição e tudo fez sentido. No ano seguinte, na época do lançamento da então inédita no Brasil, Saga de Hades, fui ao evento e todo aquele universo de anime e mangá me facinou! Nessa época, se não me engano, já colecionávamos Samurai X (que eu não sei porque, não lia) e Yu Yu Hakusho.

Infelizmente perdi a segunda edição. Que foi justo a primeiríssima edição de Cavaleiros que eu comprei e li. Isso até hoje me chateia. É um buraco na minha história com a série.

Minha coleção de mangás de CDZ (embaixo, Yu Yu Hakusho)

Quando o “Episódio G” saiu (na época da ÚLTIMA edição da saga clássica), comprei a primeira edição em Ubatuba e ficava brincando de Cavaleiros com o Felipe, meu primo. E a gente ficava desenhando, tentando imitar o traço do Megumu Okada e do Masami Kurumada. Eram uns cocôs os desenhos, mas eram os primeiros passos.

Hoje ainda coleciono "Lost Canvas" e já tô na expectativa do fim da série (em janeiro). É o ÚNICO mangá que eu ainda coleciono. É o meu único vínculo com algo que eu já fui fanático (mangás). Quero só ver quando acabar...

quarta-feira, 27 de julho de 2011

SdMV pt2

Continuando a série de posts sobre a grande série da minha vida: Cavaleiros do Zodíaco

Primeiros Contatos

Nasci em outubro de 1993. “Saint Seiya” estreou no Brasil em setembro de 1994 com o nome de “Cavaleiros do Zodíaco”. Na época, meu irmão tinha 5 pra 6 anos e eu não tinha nem um ano ainda. Como qualquer criança da época, ele ficou viciado na série, tinha os bonecos, VHS, assistia a todos os episódios, brincava de Cavaleiros do Zodíaco em casa, na escola, onde fosse. E eu cresci com aquilo. Eu queria brincar junto, imitava os gestos dele (tem até foto disso). Então a série parou de passar, mas os bonecos e as fitas de vídeo ficaram guardadas (na verdade era só uma, a do filme da Éris).

Eu tinha um Poseidon desse. Era um dos que eu mais gostava.

Quando morávamos com meus avós eu já brincava um pouco com os bonecos, mas os que eu mais gostava eram os Power Rangers. Quando viemos pra essa casa, não lembro se trouxemos só alguns brinquedos, ou o que foi, mas os Power Rangers ficaram lá até eles se mudarem e os Cavaleiros vieram todos pra cá. E foi aí que comecei a brincar com eles pra valer. No começo não entendia nada, só montava os bonecos e fazia as brincadeiras de acordo com o que eu conseguia ler nas caixas (tinha 5 pra 6 anos, estava no pré, mas já sabia ler – lia MUITO os gibis do Senninha). Então sabia quem era o Dragão, o Cisne, o Pégaso... E meu irmão depois me explicou algumas coisas. Assisti um punhado de vezes a fita da Éris. Uma vez na locadora, tinha o filme da luta contra o Lúcifer pra vender. Meu pai acabou comprando. A curiosidade só aumentava.

Continua.