Esportes

Nunca fiz o tipo esportivo. Sempre fui mais pensante (leia nerd). Mas de uns anos pra cá tenho acompanhado esportes de uma forma geral. Não fico procurando por programas de esporte, mas se tiver passando e tiver interessante eu vejo mesmo assim. Ou então sento na sala enquanto meu pai está assistindo alguma coisa e acabo vendo também.
Hoje foi um dia desses e quando vi, estava falando sobre o assunto com uma empolgação rara.
Começou quando cheguei na sala procurando por um gibi (agora entende o porquê de "Nerd desocupado"?) e sentei/deitei no sofá pra ler. Meu pai estava assistindo ao mundial de atletismo de Berlim, era a prova dos 4x100m, nessa prova o Brasil estava participando porque tinha se classificado após os Estados Unidos serem declassificados devido a quebras de algumas regras nas semi-finais acusadas pelos atletas britânicos. No fim o Brasil ficou em 7ºlugar (penúltimo). Mas o legal mesmo foi ver a equipe jamaicana, estrela desse mundial, que conquistou a medalha de ouro. Mas, sem desmerecer os outros, a Jamaica chamou mesmo atenção por causa do (extra-terrestre) Usain Bolt, o cara que quebrou o recorde mundial dos 100m fazendo o incrível tempo de 9s58 (o recorde era de 9s69) e também o próprio recorde estabelecido em Pequim de 19s30 nos 200m com tempo de 19s19. Porém, o que mais chama atenção no atleta é seu carisma. Ele dá atenção a todos, está sempre sorrindo, dançando, brincando com o mascote da competição, Berlino etc
Depois assisti a uma aula de Tênis, esporte que nem gosto tanto. Só das finais e dos grand slams, mas que sei até que bastante por causa de um irmão fanático. Depois do atletismo, meu pai mudou de canal e assistiu ao final do segundo e último set da vitória do suíço Roger Federer, número 1 do mundo, sobre o escocês número 3 do mundo, Andy Murray, na semi-final do Masters 1000 de Cincinatti. O set que vi foi até o Tiebrake. Mas, pra variar, Ferderer ensinou como se joga.
E, por fim, a noite, na casa do meu avô, assisti ao final do primeiro set da vitória esmagadora do sérvio, número 4 do mundo, Novak Djokovic sobre o fenômeno espanhol, Rafael Nadal, número 2. Precisei ver o 6x1 no primeiro set pra deixar a TV de lado. Já sabia, 2x0 para o sérvio.
Enfim, é isso. Não precisamos gostar de tudo, mas pelo menos, saber apreciar de tudo um pouco. Pra jamais ficarmos sem assunto. Como diria Cleo Pires: "Fica a Dica".