sábado, 30 de julho de 2011

SdMV pt3 - O mangá


Em dezembro de 2000, o mangá começou a ser publicado pela Conrad junto com Dragonball (que eu assistia – acho que já era o Z que passava). Em janeiro, passando as férias em Ubatuba, já sabendo do lançamento, meu irmão tanto fez (e eu insisti um pouco), que acabaram comprando a segunda edição para nós. Não entendi NADA. Até porque comecei a ler o mangá ao contrário. Só depois aprendi o sentido da leitura e, ainda assim, não entendi muita coisa, mas queria saber mais.

Eu lia e relia todas as edições, brincava ainda mais de Cavaleiros, fiquei apaixonado pela série. Um tempão depois na primeira de duas edições do evento “Anime in Vale” aqui em Taubaté, meu irmão comprou a primeira edição e tudo fez sentido. No ano seguinte, na época do lançamento da então inédita no Brasil, Saga de Hades, fui ao evento e todo aquele universo de anime e mangá me facinou! Nessa época, se não me engano, já colecionávamos Samurai X (que eu não sei porque, não lia) e Yu Yu Hakusho.

Infelizmente perdi a segunda edição. Que foi justo a primeiríssima edição de Cavaleiros que eu comprei e li. Isso até hoje me chateia. É um buraco na minha história com a série.

Minha coleção de mangás de CDZ (embaixo, Yu Yu Hakusho)

Quando o “Episódio G” saiu (na época da ÚLTIMA edição da saga clássica), comprei a primeira edição em Ubatuba e ficava brincando de Cavaleiros com o Felipe, meu primo. E a gente ficava desenhando, tentando imitar o traço do Megumu Okada e do Masami Kurumada. Eram uns cocôs os desenhos, mas eram os primeiros passos.

Hoje ainda coleciono "Lost Canvas" e já tô na expectativa do fim da série (em janeiro). É o ÚNICO mangá que eu ainda coleciono. É o meu único vínculo com algo que eu já fui fanático (mangás). Quero só ver quando acabar...

quarta-feira, 27 de julho de 2011

SdMV pt2

Continuando a série de posts sobre a grande série da minha vida: Cavaleiros do Zodíaco

Primeiros Contatos

Nasci em outubro de 1993. “Saint Seiya” estreou no Brasil em setembro de 1994 com o nome de “Cavaleiros do Zodíaco”. Na época, meu irmão tinha 5 pra 6 anos e eu não tinha nem um ano ainda. Como qualquer criança da época, ele ficou viciado na série, tinha os bonecos, VHS, assistia a todos os episódios, brincava de Cavaleiros do Zodíaco em casa, na escola, onde fosse. E eu cresci com aquilo. Eu queria brincar junto, imitava os gestos dele (tem até foto disso). Então a série parou de passar, mas os bonecos e as fitas de vídeo ficaram guardadas (na verdade era só uma, a do filme da Éris).

Eu tinha um Poseidon desse. Era um dos que eu mais gostava.

Quando morávamos com meus avós eu já brincava um pouco com os bonecos, mas os que eu mais gostava eram os Power Rangers. Quando viemos pra essa casa, não lembro se trouxemos só alguns brinquedos, ou o que foi, mas os Power Rangers ficaram lá até eles se mudarem e os Cavaleiros vieram todos pra cá. E foi aí que comecei a brincar com eles pra valer. No começo não entendia nada, só montava os bonecos e fazia as brincadeiras de acordo com o que eu conseguia ler nas caixas (tinha 5 pra 6 anos, estava no pré, mas já sabia ler – lia MUITO os gibis do Senninha). Então sabia quem era o Dragão, o Cisne, o Pégaso... E meu irmão depois me explicou algumas coisas. Assisti um punhado de vezes a fita da Éris. Uma vez na locadora, tinha o filme da luta contra o Lúcifer pra vender. Meu pai acabou comprando. A curiosidade só aumentava.

Continua.

terça-feira, 26 de julho de 2011

A Série da Minha Vida (SdMV pt1)



Em tempos de fim de Harry Potter, com choradeira de todo o “fandom”, cosplay na pré-estreia entre outros, me peguei pensando qual a série de filmes/quadrinhos/mangás/animes/desenhos animados eu era mais apegado. Eu realmente gosto de Harry Potter li (quase) todos os livros, os últimos nos dias/semanas de seus lançamentos. Fui ao cinema ver todos os filmes, os últimos, na pré-estreia (quando houve, à meia-noite). Com esse último não foi diferente. E dessa vez fui até de cosplay. Mas não chorei. Não fiquei sentindo um vazio. Nada. Então fiquei pensando...

Cosplayers na Pré-Estreia

Fiz uma retrospectiva de tudo que eu já fui aficionado pra saber qual significa mais pra mim. Lanterna Verde, Novos Titãs, quadrinhos em geral? Não. Bananas de Pijamas, Pokémon, Digimon e outras coisas da infância? Não, também (mesmo alguns durando até hoje). Sakura Card Captors, Medabots, Sailor Moon, Bey Blade, Samurai X, animes e mangás em geral? Hm... Pode ser. Qual? Gosto muito de Yu Yu Hakusho. Li toda a saga umas 3 vezes. É meu mangá favorito. Não também. Depois de algumas coincidências da vida, que me levaram a lembrar dum vício que eu tinha. Então percebi que esse “vício” me acompanhou a vida inteira. CAVALEIROS DO ZODÍACO.

Era isso! Essa é a série que mais marcou minha vida. Definitivamente. Esteve comigo desde menos de um ano de idade e me acompanha até hoje, na faculdade e com certificado de dispensa do exército em mãos.

Recentemente, me deu na louca e comecei a baixar episódios de Cavaleiros do Zodíaco. Achei uns em excelente qualidade e com 3 trilhas de áudio. A original em japonês, a primeira dublagem da Gota Mágica, que passou na Manchete e a redublagem da Álamo que passou no Cartoon Network e na Band. Logo, resolvi me atualizar no assunto. Entrei em um site que no auge do meu vício era um dos meus favoritos no Firefox: o CavZodíaco.com.

Lá descobri que o Episódio G, sem uma edição nova no Brasil há ANOS, teria, finalmente, a edição 11 publicada pela (ainda existente?) Conrad Editora. Corri pra banca (mas na verdade comprei na livraria). Li e não me animou muito, principalmente pela impressão porca em que os pretos eram cinzas. Mas foi ótimo ter em mãos mais uma edição pra minha coleção. E lembrar dos tempos do lançamento do mangá. Logo, comecei a achar blogs no tumblr dedicados a Cavaleiros do Zodíaco e lembrei dos meus tempos do Flogão, onde postava quase exclusivamente imagens da série.

Então descobri que o anime estava passando na Band de novo, todo dia às 8h. Depois de uma das noites viradas ou mal dormidas do fim do semestre, me vi acordado em tempo de assistir um episódio. Coloquei na Band e lá estava a Saori, de frente com o Shun possuído por Hades num dos últimos episódios da Saga do Inferno. Foi ótimo. E nos poucos segundos que o Shiryu e o Hyoga aparecem, apenas pra gritar “CÓLERA DO DRAGÃO” e “PÓ DE DIAMANTE”, encontrei energia pra levantar e fazer a prova que eu teria naquele dia. Até tuitei o fato. Continuei assistindo sempre que dava. No dia de outra prova, vi um episódio também. O resultado é que fui bem em uma e tirei 10 na outra.

Esses dias, algumas horas antes de ir jurar a bandeira e conseguir meu CDI (Certificado de Dispensa de Incorporação), liguei na Band e estava passando um episódio em que os 5 cavaleiros de Bronze principais estavam enfrentando Hades, já na sua forma verdadeira e com a armadura (seria uma Kamui ou uma Sapuris? Nunca soube). Acabou que o episódio era o ÚLTIMO da série. Aquilo me deu um gás enorme.

E enquanto esperava meu avô chegar pra me dar carona, fiz uma retrospectiva de momentos em que Cavaleiros esteve presente na minha vida. Pensei em desenvolver mais e postar no Blog. E aqui estou eu, fazendo um texto maior que qualquer um que fiz pra faculdade esse ano, com disposição MUITO maior também. Os próximos posts serão todos continuações desse texto que ficou ENORME. Até a próxima!