Em tempos de fim de Harry Potter, com choradeira de todo o “fandom”, cosplay na pré-estreia entre outros, me peguei pensando qual a série de filmes/quadrinhos/mangás/animes/desenhos animados eu era mais apegado. Eu realmente gosto de Harry Potter li (quase) todos os livros, os últimos nos dias/semanas de seus lançamentos. Fui ao cinema ver todos os filmes, os últimos, na pré-estreia (quando houve, à meia-noite). Com esse último não foi diferente. E dessa vez fui até de cosplay. Mas não chorei. Não fiquei sentindo um vazio. Nada. Então fiquei pensando...
Cosplayers na Pré-Estreia
Fiz uma retrospectiva de tudo que eu já fui aficionado pra saber qual significa mais pra mim. Lanterna Verde, Novos Titãs, quadrinhos em geral? Não. Bananas de Pijamas, Pokémon, Digimon e outras coisas da infância? Não, também (mesmo alguns durando até hoje). Sakura Card Captors, Medabots, Sailor Moon, Bey Blade, Samurai X, animes e mangás em geral? Hm... Pode ser. Qual? Gosto muito de Yu Yu Hakusho. Li toda a saga umas 3 vezes. É meu mangá favorito. Não também. Depois de algumas coincidências da vida, que me levaram a lembrar dum vício que eu tinha. Então percebi que esse “vício” me acompanhou a vida inteira. CAVALEIROS DO ZODÍACO.
Era isso! Essa é a série que mais marcou minha vida. Definitivamente. Esteve comigo desde menos de um ano de idade e me acompanha até hoje, na faculdade e com certificado de dispensa do exército em mãos.
Recentemente, me deu na louca e comecei a baixar episódios de Cavaleiros do Zodíaco. Achei uns em excelente qualidade e com 3 trilhas de áudio. A original em japonês, a primeira dublagem da Gota Mágica, que passou na Manchete e a redublagem da Álamo que passou no Cartoon Network e na Band. Logo, resolvi me atualizar no assunto. Entrei em um site que no auge do meu vício era um dos meus favoritos no Firefox: o CavZodíaco.com.
Lá descobri que o Episódio G, sem uma edição nova no Brasil há ANOS, teria, finalmente, a edição 11 publicada pela (ainda existente?) Conrad Editora. Corri pra banca (mas na verdade comprei na livraria). Li e não me animou muito, principalmente pela impressão porca em que os pretos eram cinzas. Mas foi ótimo ter em mãos mais uma edição pra minha coleção. E lembrar dos tempos do lançamento do mangá. Logo, comecei a achar blogs no tumblr dedicados a Cavaleiros do Zodíaco e lembrei dos meus tempos do Flogão, onde postava quase exclusivamente imagens da série.
Então descobri que o anime estava passando na Band de novo, todo dia às 8h. Depois de uma das noites viradas ou mal dormidas do fim do semestre, me vi acordado em tempo de assistir um episódio. Coloquei na Band e lá estava a Saori, de frente com o Shun possuído por Hades num dos últimos episódios da Saga do Inferno. Foi ótimo. E nos poucos segundos que o Shiryu e o Hyoga aparecem, apenas pra gritar “CÓLERA DO DRAGÃO” e “PÓ DE DIAMANTE”, encontrei energia pra levantar e fazer a prova que eu teria naquele dia. Até tuitei o fato. Continuei assistindo sempre que dava. No dia de outra prova, vi um episódio também. O resultado é que fui bem em uma e tirei 10 na outra.
Esses dias, algumas horas antes de ir jurar a bandeira e conseguir meu CDI (Certificado de Dispensa de Incorporação), liguei na Band e estava passando um episódio em que os 5 cavaleiros de Bronze principais estavam enfrentando Hades, já na sua forma verdadeira e com a armadura (seria uma Kamui ou uma Sapuris? Nunca soube). Acabou que o episódio era o ÚLTIMO da série. Aquilo me deu um gás enorme.
E enquanto esperava meu avô chegar pra me dar carona, fiz uma retrospectiva de momentos em que Cavaleiros esteve presente na minha vida. Pensei em desenvolver mais e postar no Blog. E aqui estou eu, fazendo um texto maior que qualquer um que fiz pra faculdade esse ano, com disposição MUITO maior também. Os próximos posts serão todos continuações desse texto que ficou ENORME. Até a próxima!




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